Um disco indispensável: The Wall - Pink Floyd (Harvest/Columbia Records, 1979)


O disco que converteria o Pink Floyd na verdadeira supremacia do rock mundial, o insuperável The Dark Side of The Moon (1973) trouxe ao grupo uma responsabildade máxima de seguirem ousando como sempre, algo já muito notável desde a saída de seu principal líder, vocalista e fundador Syd Barrett (1943-2006) devido ao pesado consumo de LSD na época, já nos extremos de sua fase “alucicrazy” e substituído pelo guitarrista David Gilmour, especialista em voz cristalina e precisão nos acordes de guitarra, que acabou ajudando a banda mudar todo o rumo da sonoridade floydiana no ápice definitivo nos discos lançados entre 1968 e 1972 até chegarem ao ponto definitivo como o já citado disco de 1973 e brevemente, os seus sucessores, Wish You Were Here (1975) e Animals (1977), este lançado já num momento muito tenso pois a banda de Waters, Gilmour, Wright e Mason estavam tendo crises internas e gerou a Waters um momento que originou uma de suas mais célebres obras-primas na história da música: durante um show da tour que promovia o disco Animals, houve um momento em que Waters começou a dar seus sinais de desgosto num ano em que o punk e a disco music prevaleciam nos últimos suspiros dos dourados anos 70 e bandas progressivas estavam em decadência – logo, a geração de Yes, Genesis, Emerson Lake & Palmer e inclusive do Floyd estavam sendo chutadas pelo público e algumas bandas iriam entrar numa onda mais pop e mais radiofônica no auge, e foi só preciso que o cabeça e baixista do conjunto durante a turnê In The Flesh acabasse realizando o ato de cuspir em um fã durante a última apresentação da turnê em Montreal (Canadá) e dali ele acabou tendo um brainstorm no qual ele imaginava estar construindo um muro e isolando-se do público. Assim nascia The Wall, porém, demorou muito para que o disco ficasse pronto, pois tanto Gilmour e Wright quanto Mason estavam ocupados trabalhando em projetos paralelos durante uma boa parte de 1978: o guitarrista lançara um álbum solo, Mason estava produzindo o álbum Green, de Steve Hillage e Wright estava na Grécia trabalhando em seu projeto solo e foram só meses depois, que a banda se reunira pela primeira vez após este período de férias no Britannia Row Studios na qual Roger apresentara dois projetos para álbuns conceituais: o primeiro era uma demonstração de 90 minutos com o título de Bricks On The Wall, o que causou tamanha impressão dos colegas de banda rapidamente. O segundo projeto se tratava sobre os sonhos de um homem em uma noite na qual se tratavam sobre o casamento sexo, além dos prós e contras da vida familiar e monogamia versus a promiscuidade: este viria a ser The Pros and Cons of the Hitch Hiking, álbum solo de Waters, também todo conceitual. O primeiro projeto acabou sendo o escolhido e a proposta deste disco foi colocar um produtor para se responsabilizar deste trabalho: logo foi indicado Bob Ezrin, pela então namorada do baixista, Carolyne Christie, que havia trabalhado como secretária do próprio Ezrin, já aclamado como o responsável por parte do conjunto da obra de Alice Cooper durante o começo daquela década.
A serenidade no olhar de quem fez a maior
ópera-rock da história quase todo sozinho
Mas, como nem tudo são flores para uma banda de nome mundial, e logo o próprio Floyd, um problema que se refere à economia do quarteto progressivo acabou quase os falindo e eles precisavam economizar os custos para realizarem mais um trabalho e após a Norton Warbug Group (NWG) ter investido quase três milhões de dólares do grupo em capital de risco para tentar reduzir as obrigações fiscais – mas nada acontecia de certo e a banda acabara pedindo a devolução de fundos não investidos, e brevemente rompendo uma parceria. O fator “custos” acabaria sendo necessário de vez para que a banda realizasse o tal projeto de 26 faixas e partisse logo para o estúdio, desta vez fora da Inglaterra: entre janeiro e julho de 1979 o Super Bear Studios, na França – foi o primeiro a receber as sessões da banda, e depois nos EUA que tiveram sido marcadas por questões artísticas entre Waters e Wright – que foi demitido numa suposta discussão, mudanças na equipe de produção, mas acabou que o disco foi feito, tendo James Guthrie como engenheiro principal e co-produtor do trabalho. As orquestrações ficariam a cargo de um nome que já tinha se consolidado nas trilhas sonoras de filme e arregimentando para músicas pop daquela época, Michael Kamen (1948-2003), com a ajuda de Ezrin, que esteve acompanhando nos estúdios da Columbia em New York, sem a banda acompanhando por perto. A icônica capa, que trazia em todo um muro detalhado, com linhas detalhando os tijolos, foi feita não pela equipe de Storm Thorgerson, uma vez que Waters tenha brigado com ele colocar algumas capas em seu livro com a Hipgnosis, Walk Away René, ficara distanciado deste projeto, e o conceito gráfico ficou nas mãos de Gerald Scarfe, um cartunista que houvera colaborado com a banda na In the Flesh Tour através de caricaturas exibidas nos telões, o logotipo do álbum não aparecera nas primeiras edições estampado na capa, mas como adesivo, e isso só mudou nas edições posteriores sejam pela Harvest (Inglaterra) ou no restante do mundo (Columbia Records/EMI Music) em que o logo aparece mesmo na parte da capa, e na interna (gatefold/capa dupla) diversas imagens que giram em torno do ambiente que é o disco.
A história de um astro que nasce no meio da 2ª guerra, órfão de pai, vivendo com uma mãe dominadora que a superprotege e um sistema educacional completamente sem muita sensibilidade, ele acaba se sentindo isolado e começa a criar um muro em sua mente, isolando-se do resto do mundo, e o resultado do conceito poético deste disco é impressionante: a narrativa de um personagem fictício chamado Pink que vivencia os dilemas e sofrimentos, cada um transformado em um tijolo deste mundo do personagem, repleto de niilismo. Sendo um disco que carrega uma atmosfera bem profunda, Waters acertou em cheio na hora de criá-lo, sem ignorar o papel de Gilmour, Mason e de Wright aqui, além de alguns músicos de apoio, da orquestra regida por Kamen e por Ezrin, uma das cabeças que fez o sucesso deste disco possível, que se tornou um dos álbuns mais vendidos da própria banda e também de todos os tempos, superando até mesmo Dark Side, permanecendo por quinze semanas no topo da Billboard, fechando os 70 e abrindo os 80 sem perder o pique. Para abrir a primeira parte desta obra conceitual, vamos com In the Flesh? embalada por um harmônio no começo, mas que ganha peso sonoro rapidinho, e um órgão que não decepciona a gente, tem uma pegada bem blueseira que só ganha versos a partir de 1:34, mas também mostra o começo da história do personagem que gira em torno do disco; em diante, temos por aqui The Thin Ice, que começa com choro de bebê, é como se tratasse do sofrimento ao perder seu pai naqueles anos pesados de guerra, com piano e sintetizadores dando um clima mais vibrante que é fácil de notar; a partir da próxima faixa é que o conceito de muro vai ganhando mais poder de forma simbólica, com uma guitarra bem tocada na primeira parte do tema Another Brick in the Wall, com todas as angústias e uma pergunta autobiográfica do baixista “Daddy, what you leave behind for me” (Papai, por que você me deixou pra trás? – tradução livre), e notando que era só mais um tijolo no muro, mais um bloco que formava, e a parte instrumental considero morna, porém de potência enorme, e sucedida por ruídos de helicópteros e um grito como se um professor estivesse dando uma bronca, aí que entra a violência dentro das escolas sendo retratada em menos de dois minutos ambientados em The Happiest Day of Our Lives, e começa aí o desabafo de todo um sistema educacional que maltratava de forma errada, continuando Another Brick in the Wall na sua célebre segunda parte com o verso “We don’t need no education/We don’t need no thought control/No dark sarcarsm in the classroom/Teacher leave them kids alone” (Nós não precisamos de educação/Nós não precisamos de controle de pensamento/Sem sarcasmo na sala de aula/Professores, deixem as crianças em paz” com um coro de 23 pré-adolescentes entre 12 e 14 anos de uma escola de Londres, Islington Green e cada um teria ganhado supostamente 500 libras (eita!) para participar da gravação, e finalizava com um professor gritando com os alunos e termina com um som de telefone; na sequência, um tema mais desplugado, mais calmo, aonde Waters expõe o sofrimento à sua mãe nos versos de Mother, em seus 5 minutos e 35 segundos que depois acaba ganhando um solo de guitarra brilhante, e sem perder o primor; a faixa seguinte traz sons de pássaros e aviões e um jovem dizendo “Look momy, there’s na aeroplane up in the sky” e assim inicia Goodbye Blue Sky, que traz um pouco a inocência de crianças ao verem aviões no céu e remonta o ambiente dos bombardeios britânicos à Alemanha nazista em 1941 na época e com uma vibe bem bucólica nos arranjos, voz e violão; para esta faixa que vem a seguir, o ambiente é um Pink mais amadurecido: casado, em crise devido à sua distância criada pelo muro à meia-construção, e isso é o que surpreende em Empty Spaces, que ainda carrega mensagens subliminares, que se girar ao contrário, há uma referência a Syd Barrett possivelmente, visto como Old Pink, de forma cômica até, mas nada tão suspeito demais por diante; e o nosso personagem agora é um astro do rock famoso que, quase nunca está presente em casa, como se pode notar em Young Lust, e começa a envolver até groupies, quando Pink começa a trazer algumas delas para sua casa e faz festa – típico do dogma “sexo, drogas e rock & roll” que todo mundo já conhece, a pegada fica mais hard no arranjo e encerra com Pink dialogando ao telefone enquanto a música vai diminuindo de volume – o famoso fade que todo mundo sabe; e a história envolvendo a groupie e Pink continua na próxima canção, intitulada One of My Turns, ela tenta chamar sua atenção até que ele se explode e ela foge da casa, sentindo pena do personagem – com um riff de guitarra que não faz feio como muitos dos temas do álbum; toda essa narrativa das faixas anteriores – o caso com a groupie, o casamento em ruínas, ambientados em Don’t Leave Me Now, com seus 4 minutos aqui, como se ele estivesse a desabafar sobre seus traumas e começa a reviver tudo de novo, e nos últimos 3 minutos ganha ritmo e mais peso melódico, que arrepia até a alma de qualquer floydiano que se preza; ainda contamos em diante com a parte 3 e derradeira do clássico Another Brick in the Wall, que começa com objetos quebrados e mostra Pink decidindo permanecer dentro do muro, com o peso da segunda parte, e a melodia permanece na faixa seguinte: Goodbye Cruel World, na qual o protagonista dessa jornada fica mais solitário pelo muro psicológico e se despede das pessoas, como se ele ainda estivesse decidido a ficar para sempre ou não, o que só será desvendado na segunda parte.
"Vou seguir revivendo meu legado na banda sim, mesmo perdendo o processo
para meus ex-parceiros, e seguirei a reviver com uma turnê do mesmo nível"
E o disco 2 abre logo de cara com a continuação da sua despedida, por meio da canção Hey You, aonde ele tenta pedir ajuda para tentar sair daquela situação que o deixava preso e separado do mundo, com uma pegada mais sofisticada no violão, mas o ritmo é um pouco agressivo até ganhar mais força com solos de guitarra, e é impressionante o resultado; e a pergunta que não quer calar os ouvintes leva até mesmo o nome de uma canção que continua essa busca por ajuda: Is There Anybody Out There? – nada mais do que um grito de socorro, com direito a sons de gaivota feitos por Gilmour e sintetizadores de cordas executados por Ezrin com o título de simples verso que se repete no decorrer da faixa, traz um clima mais zen nos arranjos, mas não tão careta demais, dá continuação ao tema que se mantêm no tema a seguir; se na faixa anterior, uma frase reinava soberanamente, aqui em Nobody Home podemos ter uma boa dose de solidão e momentos reflexivos, aonde se vê apenas com seus bens materiais, como se estivesse falando sobre sua vida ilhada do muro,e também traz uma visão de Waters sobre o show ocorrido em 77, com um peso emotivo nos arranjos, é outra daquelas canções que nos faz até pensar sobre essa questão de isolamento e também de afastar-se de uma vida social quando nos sentimos só; há espaço para homenagens a ídolos da geração da II Guerra, como a cantora Vera Lynn, popular nos anos 1940, aqui é reverenciada em menos de um minuto e quarenta segundos na canção Vera, com direito à citação da música We’ll Meet Again, seu maior sucesso naqueles tempos, como se estivesse revendo memórias do passado num instante flashback, daqueles marcantes; e mais em seguida, com o rufar de tambores, temos Bring the Boys Back Home, com uma levada de hino, bem preso à tonalidade de marcha, com o verso “Wrong, do it again” (Errado, faça de novo – tradução livre) que aparece em Another Brick in the Wall – Part 2, aquele diálogo do professor que nós havíamos citado bem antes; a canção que vêm a seguir, ela surgiu originalmente das demos do primeiro álbum solo de David Gilmour e entrou para este disco que estamos falando, e se tornou uma das melhores canções deste álbum e da banda em geral – estamos falando de Comfortably Numb, com um arranjo orquestral maravilhoso (feito por Kamen), uma pegada que lembra até mesmo o Floyd dos discos anteriores e com um dos versos do refrão que marca a gente “There is no pain you are receding/A distant ship's smoke on the horizon” (Isto não é a dor, você está recuando/Uma fumaça do navio está distante no horizonte” ambienta uma espécie de realismo da “dor” que a pessoa tem, apresenta um Gilmour brilhante nos solos de guitarra e um dos melhores da banda e deste disco em especial, podem acreditar; e para este disco, Waters se inspirou tanto ao concebê-lo que teve até influência dos Beach Boys para os vocais que ambientam na música The Show Must Go On, e teve até a presença de Bruce Johnston nos vocais que ajudou muito, e mantêm um clima suave mesmo em seus 1:36 de duração mesmo assim; a imagem do nosso Pink que vamos vendo nas próximas canções é de um cara que está em seu estado extremo de alucinação e começa a se ver como um ditador logo na faixa In the Flesh, com uma energia menos prog e mais hard, que parece estar realmente sendo ambientada em um show, como se ele estivesse dando um discurso político – bizarro e empolgante são as palavras que temos a definir; e com essa imagem autoritária vista pelo personagem, que começa a mostrar esse perfil ainda em Run Like Hell, com um fraseado de guitarra e melodia semelhante ao de The Happiest Day of Our Lives, e mostra um Pink rindo diabolicamente e com um único solo de teclado em quase todo o disco; na sequência ainda aparece um tema totalmente fiel ao conceito das outras três anteriores em que ele se vê um ditador nas suas alucinações e se sentindo quase um Hitler em estado lúcido e esta faixa é Waiting for the Worms, com uma pegada bem hard rocker nos arranjos e até surreal o conceito poético desta faixa; mas, quando tudo parecia estar ao extremo, as alucinações acabam deixando de acontecerem, começa a se cansar da sua pose de ditador e também do próprio Muro descrito em todo o disco, e nos 30 segundos de Stop, e começa a se perguntar: se tudo ao que levou a este muro não teria sido culpa sua esse tempo todo, o que nos leva ao final da epopeia do disco em pouco tempo; e é por aqui, meu amigo, que começa a desmoronar este muro criado pelo personagem, logo em The Trial, com seu arranjo superproduzido, com toques de música clássica, narra um julgamento e começa a ressurgir personagens que tiveram passagens, sua mulher, sua mãe, seu professor e no fim a Corte o obriga a viver socialmente o mundo real, uma opereta basicamente; e o muro que fora desconstruído de vez, o protagonista começa a ser reintegrado à sociedade, encerrando de vez logo em Outside The Wall, que conclui o seguinte: se você mesmo não derruba seu próprio muro, as pessoas que começam a entrar vão se rendendo e te deixando a viver uma vida solitária – uma das únicas músicas gravadas sem Gilmour, Mason e Wright, traz um pouco mais de calma e quase se tornou a primeira a abrir o segundo disco, tal como The Show Must Go On seria a que encerrava, mas ficou assim mesmo o conceito.
Sem deixar de lado os aspectos crítcos quando fora lançado, é possível lembrar que o disco se tornou um dos processos mais complicados para o grupo, com mais músicos do que apenas o comum nos trabalhos anteriores, conseguira superar até mesmo Animals e também Wish You Were Here no que diz respeito da forma de produção, o superfaturamento quase não levou o projeto adiante. Com o lançamento, houve as opiniões de gente por tudo quanto é lado, desde os fãs da banda até os críticos, que viram com surpresa a transformação musical do grupo. Foi eleito como um dos melhores álbuns dos anos 70 em algumas listas de revistas como da Q, da Mojo, da Rolling Stone – esta revista que também elegeu na 87ª posição dos 500 Maiores Álbuns de Todos os Tempos, provando realmente sua importância para a música e a cultura pop em geral. A banda fez uma turnê com poucas apresentações em 1980 e 81, pelo fato de ser uma estrutura que custava quase dois Villa Mix e a cinco Rock in Rios, à época, e depois registradas em CD vinte anos depois em um material duplo intitulado Is There Anybody Out There? The Wall Live 1980-81, e depois, mais um álbum e Waters decidira tomar um rumo diferente na banda. Depois de largar a banda após perder uma batalha judicial contra seus ex-integrantes, que poderiam seguir em turnê como Pink Floyd, ele fez um show em 1990 na Berlim reunificada em frente ao que era o Muro de Berlim, depois recriara o show em uma megaturnê que durou de 2010 a 2012, depois documentado em filme. Além de ter se tornado um filme, totalmente fiel ao disco, com uma faixa ou mais que não ganhara versão cinematográfica, lançado em 1982 com a direção de Alan Parker e protagonizado por Bob Geldof, à época, vocalista dos Boomtown Rats, e depois organizador do Live Aid, que depois teria uma edição comemorativa de vinte anos - Live 8 - com o Floyd reunido pela primeira vez após mais de duas décadas, e também sendo a última apresentação com os quatro em palco, pos Wright, como sabem, veio a falecer de câncer em 15 de setembro de 2008, e na época do álbum ficara como músico de apoio e participando da turnê. Enfim, é o disco que precisa ser ouvido e reouvido para entender o conceito do personagem, do ambiente, e que seguirá atravessando gerações para sempre.
SET DO DISCO 1:
1 – In the Flesh? (Roger Waters)
2 – The Thin Ice (Roger Waters)
3 – Another Brick in the Wall, Part I (Roger Waters)
4 – The Happiest Day of Our Lives (Roger Waters)
5 – Another Brick in the Wall, Part II (Roger Waters)
6 – Mother (Roger Waters)
7 – Goodbye Blue Sky (Roger Waters)
8 – Empty Spaces (Roger Waters)
9 – Young Lust (Roger Waters/David Gilmour)
10 – One of My Turns (Roger Waters)
11 – Don’t Leave Me Now (Roger Waters)
12 – Another Brick in the Wall, Part III (Roger Waters)
13 – Goodbye Cruel World (Roger Waters)


SET DO DISCO 2:

14 – Hey You! (Roger Waters)
15 – Is There Anybody Out There? (Roger Waters)
16 – Nobody Home (Roger Waters)
17 – Vera (Roger Waters)
18 – Bring the Boys Back Home (Roger Waters)
19 – Comfortably Numb (David Gilmour/Roger Waters)
20 – The Show Must Go On (Roger Waters)
21 – In the Flesh (Roger Waters)
22 – Run Like Hell (David Gilmour/Roger Waters)
23 – Waiting for the Worms (Roger Waters)
24 – Stop (Roger Waters)
25 – The Trial (Roger Waters/Bob Ezrin)
26 – Outside The Wall (Roger Waters)

Comentários

  1. Excelente texto Malcom, continue com seus reviews para os amantes de música de qualidade.
    Estou com um site de cadastro de lojas e eventos sobre vinil em www.wikidisco.com se quiser cadastre sua loja ou evento favorito.
    ABS
    Claudio.

    ResponderExcluir
  2. Sugiro para este blog uma resenha do Animals, o disco que antecipou o The Wall.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Por favor, defenda seu ponto de vista com educação e não use termos ofensivos. Comentários com palavras de baixo calão serão devidamente retirados.

Mais vistos no blog