Um disco indispensável: All Things Must Pass - George Harrison (Apple/Capitol Records, 1970)

Passe mais de uma década inteira dentro de uma banda, convivendo com as brigas, com os shows, aquele clima dentro do estúdio para compor um disco, junto das pessoas que você possa aguentar por muito tempo. Agora, passe os últimos anos tomando um rumo diferente, adote um estilo de vida oriental e comece a se interessar pela cultura indiana, acabe sendo o mais discreto, o mais quieto, porém o mais genial de todos e tente se esforçar para conseguir ser melhor aos outros três: essa é a definição que cabe literalmente no jovem George Harrison, nascido em Liverpool em 25 de fevereiro de 1943, filho de Harold, um motorista de ônibus, e de Louise, uma dona de casa, e tinha dois irmãos - Peter e Harry, mais uma irmã - Louise. Sua família é de origem irlandesa, na infância morou em uma casa da rua Arnold Grove, depois na Upton Green, e era um exímio desenhista, e cursou o Liverpool Institute High School for Boys, e nesse período cursando lá, conheceu um certo James Paul McCartney, alguns meses mais velho, e ali selou-se uma amizade de mais de quatro décadas, entre brigas. Já tinha um talento como guitarrista, aprendera algumas coisas de skiffle, e ao pedalar de bicicleta, um rádio estava a tocar Heartbreak Hotel, de Elvis Presley, e aquilo ali houve um impacto enorme na sua vida: o rock, começou a dar uma mudança sociocultural na vida não só dele, mas na de jovens do mundo inteiro. E formou uma banda chamada The Rebels, junto do irmão Peter e de um amigo chamado Arthur Kelly, um trio de skiffle, um tipo de música folk com influências do jazz e do blues, muito popular no território britânico durante os anos 1950, que ajudou muito no surgimento de bandas aí como uma certa Quarrymen, que um dia o jovem McCartney assistiu numa queremesse o show desta banda, liderada por um rapaz de 17 anos com pinta de galã, o nome? John Lennon, também fã de skiffle, e que fora surpreendido quando Paul McCartney assistiu, se encontrou depois e provou que também era bom nos acordes, sendo um canhoto, e depois falara a respeito de George e tentando convencê-lo de que era bom, e em 1958, chegou a Lennon e McCartney e tocou a melodia de Raunchy, tema clássico do skiffle, e acabou passando, pois ele era um dos únicos que sabia tocar e bem aquele tema. O tempo foi passando, conquistaram alguns lugares, fizeram uma temporada em Hamburgo e aí, meu amigo, a história realmente mudou, começou a crescer o grupo, e aquele quarteto de jovens cabeludos de Liverpool ganhou o mundo: George compunha muitas canções, mas era sempre uma espécie de plano B nos discos, sabia fazer solos de guitarra e não era pouca coisinha não, ele era o mais talentoso de todos os quatro ali, começou a ser influenciado pela música indiana, e tomando outros rumos na sua vida e na carreira. Em 1968, quando os quatro participaram de uma temporada de meditação, não foi apenas para retiro espiritual, foi também para poder achar inspiração e compor músicas novas, tendo sempre a presença não só de Paul, John e Ringo, mas também do cantautor de folk britânico Donovan e também de Mike Love: sim, o Beach Boy e amigo de George também estava em Rishikesh para poder encontrar equilíbrio nas palavras do Maharish Mahesh Yogi, com quem haviam se encontrado meses antes no País de Gales, bem quando receberam a morte do empresário Brian Epstein, deixando o grupo totalmente sem rumo nos próximos anos. Voltado da Índia, o Quiet Beatle havia trazido muitas canções para compor o repertório do que seria o Álbum Branco, e depois para o Abbey Road e também no projeto Get Back, que se tornou Let It Be mais tarde, mas estava sendo um dos primeiros a desenvolver carreira solo, compondo a trilha sonora do filme Wonderwall, com sessões gravadas em London e Mumbai, traziam um pouco de tudo, da música indiana ao experimentalismo concreto e um pouquinho de rock, foi lançado 21 dias antes do álbum com a banda. Depois que houve o fracasso das sessões do projeto Get Back, o músico lançou outro trabalho, desta vez foi o viajandão e também experimental Electronic Sounds, que tinha um pouco a ver com o som do futuro, não lembra um pouco krautrock, as doideiras eletrônicas dos alemães e até o que um pianista de jazz chamado Herbie Hancock iria fazer em diante. Ambos os discos não foram muito lembrados pela crítica ou passaram batido, inclusive para os fãs do conjunto, e já não fosse de esperar, naquele 1969 seria a última vez que o grupo entrava no estúdio juntos para realizarem um álbum, e veio Abbey Road. Depois disso, o fim definitivo da banda, embora após o lançamento, só John teria anunciado que iria deixar o grupo, mas sem que a mídia soubesse, Harrison havia arriscado a largar a banda nas sessões de Get Back meses antes e Ringo chegou a ficar por um tempo fora nas gravações do Álbum Branco, o que multiplicou o trabalho de McCartney no estúdio.
Em abril de 1970, uma matéria no Daily Mirror acabou revelando o que poucos já sabiam, mas muitos sequer imaginavam: Paul estava deixando o grupo, ali se enterra a trajetória de uma das mais brilhantes bandas que já existiu na história. Enquanto isso, o guitarrista estava começando a juntar material para seu terceiro álbum, o primeiro grande sucesso já sem a banda, conheceu nas sessões de gravação do álbum de John Lennon o produtor Phil Spector, responsável por muitos sucessos pop nos anos 60 e responsável pelo esquema Wall of Sound, que dava um tom mais preciso nas canções com orquestrações e arranjos mais aperfeiçoados. George também já havia formado uma amizade ali com Bob Dylan, e se encontrado diversas vezes no seu período de reclusão em 1968, quando se afastou dos palcos após ter sofrido um acidente motociclístico dois anos antes. E também desenvolvera no período enquanto um beatle, amizade com o guitarrista e "God" Eric Clapton, que além de ter desenvolvido uma forte paixão por Pattie Boyd, esposa do amigo, acabou fazendo a ela canções como Badge, um dos últimos sucessos do Cream, além de um álbum chamado Layla com o projeto Derek & the Dominos, e viera a participar de muitos projetos de George, como o álbum All Things Must Pass, nascido com a intenção de juntar temas que antes rejeitados nos álbuns dos Beatles, agora ganham aqui seu espaço definitivo. Mas, para isso, ele estava um pouco receoso e cheio de incertezas, pois achou que muitos duvidariam de que ele queria aproveitar o fim da banda para fazer marketing, e também porque se sentia desconfortado com o resultado do seu som, e aí bateu em mente as questões: e se o público não gostar? E se ninguém entender uma canção do disco que coloque Krishna e a filosofia hinduísta num tom bem gospel, que não era muito a praia daquela juventude que estava ainda na onda psicodélica, mesmo que nos seus últimos suspiros? Bem, era a hora e a vez de George mostrar que não era só o cara que ficava tocando guitarra e compôs pérolas como Within You Without You, Something entre outros clássicos no seu recém-separado conjunto, e que sim, ele tinha muita música boa para mostrar ao mundo. Tendo a mão do poderoso Spector ajudando na produção, um time de músicos do melhor nível acompanhou George nesse processo de composição das músicas em estúdio: Clapton, não-creditado por questões contratuais, mas depois foi colocado nas edições posteriores, teve o ex-parceiro Ringo Starr nas baterias de algumas faixas, além de Jim Gordon e Alan White, Klaus Voorman - famoso por ter criado a capa de Revolver (1966) e velho conhecido dos tempos de Hamburgo - mandando ver no baixo em algumas das canções, Gary Wright nos pianos e órgão, Jim Price no trompete, Bobby Keys no saxofone, Pete Drake tirando um som no pedal steel, Carl Radle também no baixo, um time de tecladistas da pesada: Gary Wright, Bobby Whitlock, Gary Brooker e também um outro velho conhecido, das sessões de Get Back/Let It Be e também de Abbey Road: o grande Billy Preston, inclui também o guitarrista Dave Mason, além das canjas dos membros do Badfinger: Pete Ham, Tom Evans, Joey Molland e Mike Gibbons, mais o ex-companheiro de estrada Mal Evans fazendo vocais e percussão, além de Eddie Klein nos coros, um outro ex-Cream também participa das gravações, logo Ginger Baker, o mestre da bateria, e também Phil Collins também bateram ponto de maio a outubro de 1970 nos estúdios londrinos como o Abbey Road, o então popular Trident e também os estúdios da Apple Records, na Savile Row, inaugurado há mais de um ano atrás. O disco foi lançado em 27 de novembro daquele ano, sendo o presente de natal de muitos fãs e que agradou muitos, e transformou-se no seu maior trabalho reverenciado por crítica e público até hoje, e um dos primeiros álbuns triplos, ou senão, o primeiro da história da música.
O primeiro disco já abre com um tema de peso, composta com Dylan quando estava tendo um bloqueio criativo, morando na célebre casa rosa de Woodstock, e segundo ele, a melhor parceria, estamos falando obviamente de I'd Have You Anytime, com uma pegada soft rock que beira entre o country e o folk, e têm uma letra maravilhosa, já é um bom sinal de que este disco vale a pena mesmo; na sequência temos aqui o seu clássico como solista, e um tema que une hinduísmo e gospel, logicamente My Sweet Lord, com seus "hare Krishna" e também a palavra hebraica "hallelujah" além de citar gurus, um sucesso e tanto que acabou sofrendo acusações de plágio pois sua música tinha melodias similares às de He's So Fine, tema do conjunto The Chiffons, popular nos anos 60, e mesmo com toda a controvérsia, o Beatle afirmou que se inspirou no tema Oh Happy Day, tema tradicional gospel norte-americano, mas mesmo com toda essa polêmica, não podemos ignorar toda a grandiosidade deste clássico que fora regravado inúmeras vezes; das canções que Lennon e McCartney rejeitou nos álbuns de 68 e 69, uma que conseguiu achar seu espaço aqui foi Wah-Wah, uma homenagem ao pedal de distorção que usara tanto, aqui soa como se fosse uma grande banda de hard rock com arranjos superproduzidos, e ganha seu destaque aqui pela sua pegada energizante que contagia os ouvidos; ainda que tivesse escrito um belo conjunto de canções durante 68-69, não havia um espaço para todos os temas dele sempre por aquele motivo de sempre os dois colocarem nas descartáveis para os trabalhos, e surgida na época do Álbum Branco, aqui também achou seu espaço: Isn't it a Pity (Não é uma Pena) - esta a primeira versão com mais de 7 minutos, que emociona a gente por tratar do ambiente da banda, da beatlemania e todo seu furor e também sobre como a banda estava sendo desintegrada aos poucos pelas crises - criativas, artísticas e pessoais, pelo ego ou por qualquer coisa que estava sendo exposta nas brigas durante as gravações, e com uma levada bem agradável na melodia, outro grande destaque do disco; outro sucesso que também merece destaque e valor para a gente é uma narrativa com diversas opções sobre do que esta letra realmente quer falar, What Is Life, traz uma linhagem poética original, mas fica a dúvida sobre do que se trata: muitos dizem que é sobre Pattie, sua esposa, já outros falam que é sobre Deus/Krishna e o seu amor por Ele ou quem sabe é uma biografia sobre sua vida, relatada em tons reflexivos num peso sonoro de deixar bandas nova babando de inveja - literalmente e musicalmente; do amigo de Duluth vencedor de um Nobel de Literatura em 2016, ele acabou gravando também If Not For You, gravada pelo próprio Bob no seu então álbum recente New Morning, aqui também mantêm a pegada do bardo, que acabou aprovando para o repertório após Harrison mostrar em uma demo para ver se agradava - e agradou não somente a Dylan, mas a nós também; e essa amizade citada antes também foi o incentivo maior para George poder gravar o disco, e Dylan foi homenageado em Behind That Locked Door, visto aqui como uma singela troca de gratidão - e que gratidão é essa, hein?! No meio dessa paixonite de God por Pattie, o triângulo amoroso aqui chega a ser exposto nos versos de Let it Down, inspirado no envolvimento de Krishna com as gopis (mulheres da divindade hindu) e na qual Clapton também participa na guitarra, traz o retrato do casamento em incertezas, mas também carrega uma atmosfera sensual de love song (canção de amor) muito marcante, ela surgiu em 1968 para as gravações de Let it Be, adivinhem só, também ficou de fora, mas deste seu álbum solo não; quando você quer revirar o passado através de canções, e botar as feridas expostas, isso pode acabar te ajudando em um processo de reflexão filosofo-poético-musical que é a faixa que encerra a primeira parte do disco, e estamos falando de Run to the Mills, composta após a briga com Paul nas gravações de Let it Be, e começa a expor toda a situação não apenas da banda, são os problemas pessoais da sua vida, os problemas administrativos e financeiros da Apple, no tom folk-rock que ajuda muito, e fazendo bonito nesta primeira parte.
Enquanto isto, já com o segundo disco, a pegada continua fiel ao conceito das canções: temas voltados à religião, espiritualidade, hinduísmo, amores e desamores, tudo isto em um álbum delicioso e que não decepciona nem os fãs do seu antigo conjunto sem sombra de dúvidas. A segunda parte abre direto com Beware of Darkness, um tema mais religioso e que homenageia o local onde aprendeu a filosofia e as divindades hindus, o Radha Krishna Temple, e tem uma suavidade precisa na parte instrumental da canção e nos vocais inclusive; a próxima faixa é mais desplugada, quase crua melodicamente, bem folk, Apple Scurfs é nada menos do que uma homenagem aos fãs da banda, como ficou apelidado, que esperavam na porta enquanto eles saíam das gravações na chance de conseguirem algum autógrafo ou foto - e até atendiam, mas ganharam alguma reverência pelo menos; o que acontece quando Harrison decide em seu mais puro estado fazer uma homenagem a Sir Frankie Crisp, um advogado que fez muito sucesso por ajudar com o crescimento da sociedade inglesa no século XIX? Acaba ganhando uma referência em uma música, e esta é Ballad of Sir Frankie Crisp (Let It Roll), que lembra um pouco country-rock pela melodia da canção; neste disco ainda há um pouco de polêmica, explicando: a faixa seguinte Awaiting on You All, que falava sobre um Krishna antimaterialista e que se grudava de forma rápida, a Capitol Records/EMI Music decidiu vetar a letra no encarte do álbum nos EUA por conter trechos atacando a Igreja Católica e o Papa, algo pesado e chega a passar despercebido com seus menos de 3 minutos de críticas à autoridade suprema cristã no mundo; a faixa que vem aí é uma das que ficou de fora do repertório de algum álbum dos Beatles, embora tivesse sido feito um registro demo à época, estamos falando de All Things Must Pass, composta enquanto George estava a ler um conto chinês Tao Te Ching ainda em 1968, e um dos grandes sucessos que impulsionam o disco, grande destaque também no repertório em todo, é uma baladinha que conquista a gente de jeito; há um pouco de amor ainda no repertório, como no caso de I Dig Love, é basicamente um hino ao amor livre, totalmente orientado espiritualmente de grande parte do álbum, óbvio, com uma pegada bem soft e carregada de muitos solos de slide guitar pelo que se pode notar; se alguém que estiver lendo esse post já ouviu falar no Bhagavad-Gîtâ, há passagens em que Krishna fala dos estados da vida, da morte e da reencarnação, e algumas destas passagens são mantra para a faixa Art of Dying, que carrega um pouco disto, dos elementos fundamentais da cultura hindu, com Clapton mandando ver nos solos de guitarra e um bongô tocado por Phil Collins, mesmo não-creditado, traz uma energia divina na música, e bem hard rocker pra valer; na sequência temos ainda uma segunda versão daquele tema em que George expôs as feridas de uma banda em dissolução, Isn't it a Pity, só que com uma pegada mais acústica, tomada por essa "parede de som" concebida por Spector, e um pouco mais curta, talvez uma espécie de versão para as rádios ou uma versão alternativa, com uma guitarrinha gritante no meio disto tudo; e para fechar, temos aqui um pedido de perdão vindo George à Sua Onipotência, por ter deixado de acreditar nEle, e, realmente, Hear Me Lord faz com que a gente compreenda a sua descrença no Deus cristão, num tom bem roqueiraço, mas sem perder o primor de sempre. Pensa que acabou? Não, de jeito nenhum! Quem tiver o bom e velho vinil, vai se deliciar com uma série de jams instrumentais no 3º LP que carrega o nome de Apple Jam, que traz uma série de jams recheadas de improvisos e um George em boas companhias, a começar em Out of the Blue, com 11 minutos e 17 segundos, com alguns membros do Derek & the Dominos, mais a dupla de sopro Price & Keys, Gary Wright e Al Aronowitz botando pra quebrar; ainda há alguma cantoria nessa jam, e é em It's Johnny's Birthday, que é basicamente um presentinho ao velho amigo John Lennon, tendo Ringo e Mal Evans dando uma canja em menos de 50 segundos, um presente de aniversário e tanto, não acham? A barulheira corre solta em Plug Me In, com os Dominos e Dave Mason, à época, guitarrista do Traffic, e não devem nada mesmo a qualquer Sabbath e Zeppelin para aqueles tempos, soa como um rock cinquentista mais pesado e dançante, pra quem quiser saber; ainda contamos com I Remember Jeep, que começa com um fade de chiados ou algo parecido e migra pra uma perdrada que dura oito minutos, envolventes que contaram novamente com músicos do Derek & The Dominos, mais Klaus Voorman e também Ginger Baker detonando com suas baquetas total; e fecha esta Apple Jam e o álbum por inteiro com Thanks for the Pepperoni, que começa com um pianinho meio escondido, tímido, e entra as guitarras para dar aquele gostinho de "quero mais" com um rockzaço de primeira, com a mesma galera de Plug Me In, valeu muito a pena este álbum.
Em uma entrevista, Harrison disse "A música deve ser usada para a percepção de Deus, não para ser dançada como um jitterbug" e provou através deste álbum que, SIM, ele estava independente e livre de vez da banda, pôde colocar suas palavras e seu som para o mundo ouvir e compreender. Demorou pouco para entenderem o fenômeno Harrison como um artista solo, embora tivesse a polêmica que fez My Sweet Lord ser vista como um plágio e muitos chegaram a considerar George como um mero plagiador barato que tentava fugir da sombra de seus ex-companheiros, mas seguiu a tocar a música, e ainda é respeitado pela sua obra como solo até hoje, mesmo que tenha nos deixado deste plano em 29 de novembro de 2001. A capa, com foto de Barry Feinstein, traz essa espécie de indireta como muitos imaginam: um George em meio a quatro gnomos de jardim, mostrando sua total independência do grupo, já é um caminho a entender bem. Consagrado em diversas listas feita por sites e revistas especialistas em música, recentemente a Pitchfork, fez uma lista com os 100 melhores álbuns dos anos 70, e aclamou no 82º lugar, nada mal até. Em 2003, a revista Rolling Stone aclamou na célebre lista dos 500 Maiores Álbuns de Todos os Tempos dando a 433ª posição, e também figura na famosa lista dos 1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer, provando que é um disco muito influente que trouxe um pouco de tudo do George Harrison que a gente já conhecia, e que conseguiu mostrar muito mais do que a gente já conhecia em canções como Here Comes the Sun, Blue Jay Way, Something e, desta vez, da sua maneira como sempre quis.
Set do disco 1:
1 - I'd Have You Anytime (George Harrison/Bob Dylan)
2 - My Sweet Lord (George Harrison)
3 - Wah-Wah (George Harrison)
4 - Isn't it a Pity - versão 1 (George Harrison)
5 - What Is Life (George Harrison)
6 - If Not For You (Bob Dylan)
7 - Behind That Locked Door (George Harrison)
8 - Let it Down (George Harrison)
9 - Run to the Mills (George Harrison)
Set do disco 2:
10 - Beware of Darkness (George Harrison)
11 - Apple Scurfs (George Harrison)
12 - Ballad of Sir Frankie Crisp (Let It Roll) (George Harrison)
13 - Awaiting on You All (George Harrison)
14 - All Things Must Pass (George Harrison)
15 - I Dig Love (George Harrison)
16 - Art of Dying (George Harrison)
17 - Isn't it a Pity - versão 2 (George Harrison)
18 - Hear Me Lord  (George Harrison)
Set do disco 3 - Apple Jam:
19 - Out of the Blue
20 - It's Johnny's Birthday
21 - Plug Me In
22 - I Remember Jeep
23 - Thanks for the Pepperoni

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