Um disco indispensável: Prenda Minha - Caetano Veloso (Mercury Records/PolyGram, 1998)
É impossível não falar das várias fases de Caetano Veloso sem antes lembrarmos que ele teve sim os pés no acústico, porém, diferente dos acústicos da MTV que estavam fazendo João Bosco (1992), Gilberto Gil (1994), Moraes Moreira (1995), Titãs e Gal Costa (1997) e também Rita Lee (1998) estavam querendo se desplugar um pouco. Mas, o show "unplugged" que Caetano quis promover não era nada que tivesse apegado ao que a MTV proporcionava aos seus artistas, e isso porque o "show acústico" tinha como base o álbum recém-lançado na época, intitulado Livro e que se converteu na turnê Livro Vivo, que percorreu o Brasil, a Europa, os EUA e foi aplaudido por crítica e público rendendo assim mais um registro ao vivo de sua carreira. Segundo Caetano, que toda vez que ele lançava um disco, ele tinha muita afinidade de levar os shows e registrar algo - o que já está comum nos dias de hoje e com a forma que ele estava levando o projeto do show a sério, promovendo também seu livro de memórias Verdade Tropical, publicado também em 1997 pela editora Companhia das Letras na qual ele volta um pouco nas suas histórias e passagens pela infância, amizade com Gilberto Gil, o tropicalismo, os encontros da música e diversos outros fatos que você possa imaginar e que ainda podemos ter um trecho sendo citado durante o show. Para este show, os registros escolhidos foram dos dias 10 a 13 de setembro de 1998 no palco do Metropolitan, no Rio de Janeiro - o mesmo local, em que foi gravado três anos antes o ao vivo Fina Estampa, cujo repertório era do disco homônimo (1994) na qual ele revivia músicas do cancioneiro hispânico e que foi muito bem recebido à época do lançamento. Diferente dos shows feitos no Canecão, ele decidira renovar o repertório e também acrescentar canções que não estavam no setlist, como sempre foi em seus outros registros ao vivo de turnês e não ficar somente com aquele repertório básico do álbum e mais autoral, o que é muito comum e também rever canções meio raras e um pouco lembradas pelo público até. E para esse show, Caetano apresentou-se com um figurino similar ao dos shows de Fina Estampa: terno e cabelos pra trás, o cenário de Hélio Eichbauer e uma banda que seguia tendo a batuta do violoncelista Jacques Morelembaum nos arranjos, produção e direção musical, Luiz Brasil no violão e guitarra, Jorge Hélder no baixo, Ronaldo Silva na bateria, o trio de percussão formado por Márcio Victor (futuro Psirico anos depois), e a dupla Jô & Du além de um naipe de metais formada por Joatan Nascimento no trompete e flügel, Rowney Scott no saxofone e Roberto Silva no trombone, além de Moreno - filho do guru tropicalista - tocando percussão em certas faixas do disco. O show viria a ser lançado como Prenda Minha, nome de uma faixa do folclore gaúcho que Miles Davis adaptara para o jazz em 1963 no álbum Quiet Nights feito com Gil Evans à época (leia sobre o disco aqui) e que com base no arranjo jazzístico, o baiano reutilizou a música e interpretou com o sotaque do Sul meio arrastado. E foi o disco mais vendido da carreira dele até hoje, somando uma numeragem de mais de um milhão de cópias graças a uma música que virou o hit que foi viral na época da virada do ano/década/século/milênio e se tornando um fenômeno dos discos de MPB da época.
O disco abre com aplausos seguidos de um fraseado de violão e a voz de Caetano soando em off entoando os nomes "domínio público, Jorge Ben, Fernanda Abreu, Racionais MC's, Marinheiro Só, Miles Davis" como se fosse um cartão de visita do show e em seguida puxa a canção Jorge da Capadócia, do próprio Ben Jor do álbum Solta o Pavão, do ano 1975 e que o guru tropicalista também gravara na época para o disco Qualquer Coisa e encerra a música com a percussão fazendo uma marcação rítmica de carnaval; e em seguida, como já falamos, temos aqui Prenda Minha, a famosa canção folclórica do Rio Grande do Sul que Miles regravou em 1963 etc. e tal, e com destaque para o solo de flügel de Joatan Nascimento além do sotaque sulista meio forçado na hora de cantar, mas que não faz feio de vez; na sequência, temos aqui outro momento intérprete do baiano, desta vez ele traz ao público Meditação, de Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça que em 1960 um certo João Gilberto aí gravara para o disco O Amor, O Sorriso e A Flor e que aqui ganha o peso da percussão e das levadas de axé baiano num tom suave, dando um suingue a mais na música; de seus clássicos revistados no show, aqui podemos contar com Terra, do álbum de 1978 intitulado Muito (Dentro da Estrela Azulada) e que aqui ganha um arranjo mais sofisticado e puxado ao jazz, e mais estendida por aqui; em seguida temos aqui do disco Uns (1983) a faixa Eclipse Oculto, marcada aqui nesta versão pela levada mais de alto astral, puxada pra pegada do axé music que soa energética e parece ser uma banda de axé mesmo que esteja tocando desse jeito; em seguida uma breve pausa para que Caê pudesse ler um trecho do livro Verdade Tropical, esse trecho falava sobre seu encontro com Gilberto Gil e fica somente ele ao palco, nem Jaquinho e nem o restante da banda o acompanha, agora é só ele e seu violão; já começando o momento mais "íntimo" do show onde a pegada é mais voz-e-violão, ele começa uma sequência de faixas, e interpreta de Gil uma música inédita chamada Bem Devagar, seguida de Drão, com uma pegada bem minimalista e que não deixa passar batido aqui; logo em diante, ele reinterpreta Saudosismo, uma ode a João Gilberto que apresentou no disco Domingo (1967) com Gal Costa e que traz um encanto, uma vitalidade da música; e depois ele traz outro amigo em forma de canção, de Chico Buarque ele regravou pela segunda vez Carolina, numa pegada bem bossa nova e mais lenta do que aqui, mas não deixa perder todo o primor como na vez em que gravou no seu álbum branco de 1969; o destaque aqui fica para o grande hit do disco, que é Sozinho, composta por Peninha e que antes foi gravada por Sandra de Sá e também por Tim Maia, que morrera meses antes deste disco e conquistou os ouvidos e corações de muita gente e segue a conquistar nessa versão; e a banda volta de vez ao palco a partir de Esse Cara, interpretada várias vezes por gente como Maria Bethânia e brevemente Cazuza e que com os ares jazzísticos dá um toque a mais que a canção pôde ganhar neste disco; na sequência o baiano interpreta outra música inédita em sua voz, Mel, composta em parceria com Waly Salomão, gravada por Bethânia no final dos anos 70 e que aqui une com o idioma espanhol nessa música, pois ela foi gravada por Willie Colón nos anos 80 e por isso a pegada mais latina nos arranjos da música; do amigo e grande Djavan ele canta Linha do Equador, tema apresentado pelo alagoano em Coisa de Acender (1992) e que carrega uma levada de samba-reggae e ganha um destaque enorme aqui no repertório do disco; e outro clássico do baiano que ganhou uma roupagem nova neste disco/show foi também Odara, do clássico Bicho (1977) que também mostra essa pegada mais axé e que carregava aquele astral que a Bahia estava trazendo no final dos anos 90 pra complementar aqui o papo; também podemos contar com A Luz de Tieta, música feita para o filme de 1996 dirigido por Cacá Diegues e que, diferente da versão do filme, não temos aqui a voz cristalina de Gal Costa mas vale a pena também a faixa; em retribuição a homenagem feita a música baiana e aos Doces Bárbaros feita em 1994 pela Mangueira, ele reinterpreta no show o samba-enredo Atrás da Verde-e-Rosa Só Não Vai Quem Já Morreu e já faz a gente cair no embalo carnavalesco por meio desta música; e destacando aqui todo esse astral axé-carnaval que fecha o álbum através de Vida Boa, música de Armandinho Macedo e Fausto Nilo gravada quando Armandinho estava com o trio elétrico de Dodô & Osmar a partir do final dos anos 70 fechando aqui o disco com chave de ouro.
Aliás, há aqui uma explicação pra quem ouve o álbum original com 18 faixas e nota que há uma edição (não sei se é virtual ou se tem em outros países) na qual há duas faixas do álbum Livro, a primeira é Onde o Rio é Mais Baiano, que gravada antes por Alcione em Brasil de Oliveira da Silva do Samba e considerada também uma retribuição de Caetano pela homenagem que a Mangueira tivera feito no carnaval daquele 1994, aqui com o mesmo arranjo do álbum que aparece depois de Mel; e também temos a faixa Não Enche, que esteve no repertório do show e aqui traz a levada de axé presente na versão original, que aparece depois de Odara nessa outra edição do disco para os mais interessados. O show teve registro em vídeo dirigido por Monique Gardenberg, lançado em VHS e só apresentado para o DVD dois anos depois quando a Universal já estava apostando no formato e apresentando números como Doideca - outra inédita do baiano, How Beautiful Could Being Be, composta por Moreno que está em Livros, assim como Minha Voz Minha Vida, que abre o show no vídeo e também Os Passistas fazem parte somente da edição vídeo, algumas dessas performances raras de achar na web por sinal. Enfim, aqui podemos ter um Caetano totalmente diferente do que conhecemos nos discos de estúdio, sem toda aquela presença só de músicas dele e também dando espaço para amigos, raridades e também faixas totalmente inéditas em um tom mais desplugado e mais solto que se possa imaginar, e que junto da versão ao vivo de Fina Estampa (1995) e dos álbuns posteriores, é o ao vivo favorito de muitos fãs do cantor baiano que ainda segue fazendo sua música, poesia e filosofia de uma forma impressionante e que depois de uma turnê de 50 anos de carreira feita com Gilberto Gil ainda haverá de lançar um breve álbum inédito, mas nunca se sabe quando o guru tropicalista vai colocar novidades à disposição do público pois sempre ronda um mistério quando se vai divulgar material novo. E também dando aqui credibilidade ao sucesso de Sozinho, que foi executada incansavelmente em 1999 e 2000, ajudou o baiano na maior vendagem na sua carreira com esse disco por mais de um milhão de cópias vendidas, sendo um número inquebrável até hoje.
Set do disco:
1 - Jorge da Capadócia (Jorge Ben)
2 - Prenda Minha (tradicional do folclore gaúcho, adaptado por Caetano Veloso)
3 - Meditação (Antonio Carlos Jobim/Newton Mendonça)
4 - Terra (Caetano Veloso)
5 - Eclipse Oculto (Caetano Veloso)
6 - Texto do livro "Verdade Tropical" (Caetano Veloso)
7 - Bem Devagar (Gilberto Gil)
8 - Drão (Gilberto Gil)
9 - Saudosismo (Caetano Veloso)
10 - Carolina (Chico Buarque)
11 - Sozinho (Peninha)
12 - Esse Cara (Caetano Veloso)
13 - Mel/Miel (Caetano Veloso/Waly Salomão, letra em espanhol de Willie Colón)
14 - Onde o Rio é Mais Baiano (Caetano Veloso)*
15 - Linha do Equador (Djavan)
16 - Odara (Caetano Veloso)
17 - Não Enche (Caetano Veloso)*
18 - A Luz de Tieta (Caetano Veloso)
19 - Atrás da Verde-e-Rosa Só Não Vai Quem Já Morreu (Bira do Ponto/Carlos Sena/David Correa/Paulinho Carvalho)
20 - Vida Boa (Armandinho Macedo/Fausto Nilo)
*faixas disponíveis em outras edições
O disco abre com aplausos seguidos de um fraseado de violão e a voz de Caetano soando em off entoando os nomes "domínio público, Jorge Ben, Fernanda Abreu, Racionais MC's, Marinheiro Só, Miles Davis" como se fosse um cartão de visita do show e em seguida puxa a canção Jorge da Capadócia, do próprio Ben Jor do álbum Solta o Pavão, do ano 1975 e que o guru tropicalista também gravara na época para o disco Qualquer Coisa e encerra a música com a percussão fazendo uma marcação rítmica de carnaval; e em seguida, como já falamos, temos aqui Prenda Minha, a famosa canção folclórica do Rio Grande do Sul que Miles regravou em 1963 etc. e tal, e com destaque para o solo de flügel de Joatan Nascimento além do sotaque sulista meio forçado na hora de cantar, mas que não faz feio de vez; na sequência, temos aqui outro momento intérprete do baiano, desta vez ele traz ao público Meditação, de Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça que em 1960 um certo João Gilberto aí gravara para o disco O Amor, O Sorriso e A Flor e que aqui ganha o peso da percussão e das levadas de axé baiano num tom suave, dando um suingue a mais na música; de seus clássicos revistados no show, aqui podemos contar com Terra, do álbum de 1978 intitulado Muito (Dentro da Estrela Azulada) e que aqui ganha um arranjo mais sofisticado e puxado ao jazz, e mais estendida por aqui; em seguida temos aqui do disco Uns (1983) a faixa Eclipse Oculto, marcada aqui nesta versão pela levada mais de alto astral, puxada pra pegada do axé music que soa energética e parece ser uma banda de axé mesmo que esteja tocando desse jeito; em seguida uma breve pausa para que Caê pudesse ler um trecho do livro Verdade Tropical, esse trecho falava sobre seu encontro com Gilberto Gil e fica somente ele ao palco, nem Jaquinho e nem o restante da banda o acompanha, agora é só ele e seu violão; já começando o momento mais "íntimo" do show onde a pegada é mais voz-e-violão, ele começa uma sequência de faixas, e interpreta de Gil uma música inédita chamada Bem Devagar, seguida de Drão, com uma pegada bem minimalista e que não deixa passar batido aqui; logo em diante, ele reinterpreta Saudosismo, uma ode a João Gilberto que apresentou no disco Domingo (1967) com Gal Costa e que traz um encanto, uma vitalidade da música; e depois ele traz outro amigo em forma de canção, de Chico Buarque ele regravou pela segunda vez Carolina, numa pegada bem bossa nova e mais lenta do que aqui, mas não deixa perder todo o primor como na vez em que gravou no seu álbum branco de 1969; o destaque aqui fica para o grande hit do disco, que é Sozinho, composta por Peninha e que antes foi gravada por Sandra de Sá e também por Tim Maia, que morrera meses antes deste disco e conquistou os ouvidos e corações de muita gente e segue a conquistar nessa versão; e a banda volta de vez ao palco a partir de Esse Cara, interpretada várias vezes por gente como Maria Bethânia e brevemente Cazuza e que com os ares jazzísticos dá um toque a mais que a canção pôde ganhar neste disco; na sequência o baiano interpreta outra música inédita em sua voz, Mel, composta em parceria com Waly Salomão, gravada por Bethânia no final dos anos 70 e que aqui une com o idioma espanhol nessa música, pois ela foi gravada por Willie Colón nos anos 80 e por isso a pegada mais latina nos arranjos da música; do amigo e grande Djavan ele canta Linha do Equador, tema apresentado pelo alagoano em Coisa de Acender (1992) e que carrega uma levada de samba-reggae e ganha um destaque enorme aqui no repertório do disco; e outro clássico do baiano que ganhou uma roupagem nova neste disco/show foi também Odara, do clássico Bicho (1977) que também mostra essa pegada mais axé e que carregava aquele astral que a Bahia estava trazendo no final dos anos 90 pra complementar aqui o papo; também podemos contar com A Luz de Tieta, música feita para o filme de 1996 dirigido por Cacá Diegues e que, diferente da versão do filme, não temos aqui a voz cristalina de Gal Costa mas vale a pena também a faixa; em retribuição a homenagem feita a música baiana e aos Doces Bárbaros feita em 1994 pela Mangueira, ele reinterpreta no show o samba-enredo Atrás da Verde-e-Rosa Só Não Vai Quem Já Morreu e já faz a gente cair no embalo carnavalesco por meio desta música; e destacando aqui todo esse astral axé-carnaval que fecha o álbum através de Vida Boa, música de Armandinho Macedo e Fausto Nilo gravada quando Armandinho estava com o trio elétrico de Dodô & Osmar a partir do final dos anos 70 fechando aqui o disco com chave de ouro.
Aliás, há aqui uma explicação pra quem ouve o álbum original com 18 faixas e nota que há uma edição (não sei se é virtual ou se tem em outros países) na qual há duas faixas do álbum Livro, a primeira é Onde o Rio é Mais Baiano, que gravada antes por Alcione em Brasil de Oliveira da Silva do Samba e considerada também uma retribuição de Caetano pela homenagem que a Mangueira tivera feito no carnaval daquele 1994, aqui com o mesmo arranjo do álbum que aparece depois de Mel; e também temos a faixa Não Enche, que esteve no repertório do show e aqui traz a levada de axé presente na versão original, que aparece depois de Odara nessa outra edição do disco para os mais interessados. O show teve registro em vídeo dirigido por Monique Gardenberg, lançado em VHS e só apresentado para o DVD dois anos depois quando a Universal já estava apostando no formato e apresentando números como Doideca - outra inédita do baiano, How Beautiful Could Being Be, composta por Moreno que está em Livros, assim como Minha Voz Minha Vida, que abre o show no vídeo e também Os Passistas fazem parte somente da edição vídeo, algumas dessas performances raras de achar na web por sinal. Enfim, aqui podemos ter um Caetano totalmente diferente do que conhecemos nos discos de estúdio, sem toda aquela presença só de músicas dele e também dando espaço para amigos, raridades e também faixas totalmente inéditas em um tom mais desplugado e mais solto que se possa imaginar, e que junto da versão ao vivo de Fina Estampa (1995) e dos álbuns posteriores, é o ao vivo favorito de muitos fãs do cantor baiano que ainda segue fazendo sua música, poesia e filosofia de uma forma impressionante e que depois de uma turnê de 50 anos de carreira feita com Gilberto Gil ainda haverá de lançar um breve álbum inédito, mas nunca se sabe quando o guru tropicalista vai colocar novidades à disposição do público pois sempre ronda um mistério quando se vai divulgar material novo. E também dando aqui credibilidade ao sucesso de Sozinho, que foi executada incansavelmente em 1999 e 2000, ajudou o baiano na maior vendagem na sua carreira com esse disco por mais de um milhão de cópias vendidas, sendo um número inquebrável até hoje.
Set do disco:
1 - Jorge da Capadócia (Jorge Ben)
2 - Prenda Minha (tradicional do folclore gaúcho, adaptado por Caetano Veloso)
3 - Meditação (Antonio Carlos Jobim/Newton Mendonça)
4 - Terra (Caetano Veloso)
5 - Eclipse Oculto (Caetano Veloso)
6 - Texto do livro "Verdade Tropical" (Caetano Veloso)
7 - Bem Devagar (Gilberto Gil)
8 - Drão (Gilberto Gil)
9 - Saudosismo (Caetano Veloso)
10 - Carolina (Chico Buarque)
11 - Sozinho (Peninha)
12 - Esse Cara (Caetano Veloso)
13 - Mel/Miel (Caetano Veloso/Waly Salomão, letra em espanhol de Willie Colón)
14 - Onde o Rio é Mais Baiano (Caetano Veloso)*
15 - Linha do Equador (Djavan)
16 - Odara (Caetano Veloso)
17 - Não Enche (Caetano Veloso)*
18 - A Luz de Tieta (Caetano Veloso)
19 - Atrás da Verde-e-Rosa Só Não Vai Quem Já Morreu (Bira do Ponto/Carlos Sena/David Correa/Paulinho Carvalho)
20 - Vida Boa (Armandinho Macedo/Fausto Nilo)
*faixas disponíveis em outras edições
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